A Queda de Cabelo na Mulher

A queda de alguns fios ao lavar ou pentear é normal - perdemos cerca de 100 fios por dia. É preciso, sim, prestar atenção quando houver aumento significativo da quantidade de fios que caem. Existem vários fatores envolvidos na queda de cabelos. Albuns são apenas temporários e sazonais, não requerendo muitas preocupações; Outros são relacionados a alterações orgânicas e/ou fisiológicas. A queda também pode ser decorrente de causas genéticas.

As pricipais alterações orgânicas envolvidas na queda de cabelos são:
- Alimentação inadequada, pobre em proteínas, vitaminas e minerais (principalmente dietas restritivas com perda abrupta e intensa de peso);
- Anemia;
- Febre;
- Gravidez e pós-parto;
- Cirurgias;
- Medicamentos (anticoncepcionais, antidepressivos, emagrecedores etc...)
- Alterações hormonais (endógenas ou exógenas);
- Doenças metabólicas, inflamatórias e infecciosas;
- Neoplasias (câncer)/
- Estresse emocional.
Se o paciente tem familiares (pais, tios, avós etc.) com calvície, é provável que também sofra ou venha a sofrer deste problema. O ideal é procurar um dermatologista para que o mesmo investigue identifique e trate adequadamente cada caso. Tudo que significa estresse orgânico, o u seja,
alteração no funcionamento normal do organismo, como, por exemplo, estresse emocional, pode desencadear sofrimento do folículo piloso e acelerar a passagem da Isso causa o que chamamos de eflúvio telógeno -
A queda de cabelo é muito frequente na mulher, sendo a causa de sérios problemas emocionais. Esse é um dos principais motivos para a busca de diagnóstico e tratamento precoce. Vamos entender mais como ocorre esse processo...
fase de crescimento capilar anágena (fase de crescimento estável, que dura de 3 a 7 anos, estando 80 a 90% dos folículos nessa fase), para fase telógena (fase de queda, estando 20% dos folículos nessa fase).

eliminação de cabelos em clava que se segue à precipitação prematura dos flículos anágenos em telógenos. É considerada normal a perda de até 100 fios por dia; acima disso, recomenda-se investigação.
Em geral, não ocorre descamação, dor ou coceira, e o cabelo cai difusamente, diminuindo o volume total. Xampus, géis, titnturas, permanentes e outros fatores locais não costumam provocar queda acentuada. O ideal é identificar a causa e tratá-la o mais possível. Evitar o uso de produtos caseiros, automedicação e tratamentos alterantivos é o melhor caminho para não piorar ainda mais a situação.
Sempre é preciso identificar e tratar a causa, daí a importância da avaliação de um dermatologista, para que os fatores desencadeantes sejam adequadamente analisados e conduzidos.
O tratamento é direcionado para o motivo da queda e enbloga:
- Medicamentos de uso oral e tópicos;
- Laser;
- Fotobioestimulação;
- Suplementação e orientação alimentar e
- Transplante capilar.
A mulher, ao contrário do que diz a crença popular, também desenvolve a calvície nos seus mais variados graus. A calvície feminina, assim como a masculina, caracteriza-se por derda de cabelos com influência genética e hormonal, sendo por isso chamada de alopecia androgenética.
Ela determina um processo de longa duração, que provoca miniaturização dos fios de cabelo.
Processo miniaturização dos fios

O cabelo normal, em média a cada quatro anos, entra em processo de repouso (fase telógena) e queda, retornando com a mesma espessura para durar mais quatro anos. O fio nos indivíduos predispostos à calvície, volta cada vez mais fraco e fino, transformando-se progressivamente em uma penugem. Essa transformação lenta e gradual vai provocando a rarefação capilar. A prevalência de calvícies nas mulheres varia de 8 a 25% conforme pesquisa de campo. Alguns pesquisadores já demonstraram prevalência de 87% de calvície em mulheres na pré-menopausa.
Calvíce Feminina
A calvície feminina tem localização diferente daquela do homem. Ela ocorre frenquentemente em toda a região superior do couro cabeludo, mantendo a linha frontal intacta. A mulher tem menos entradas que o homem. A perda também pode ter uma característica mais difusa com o comprometimento e afinamento mais graves dos cabelos.
A queda de cabelo na mulher pode ser desencadeada ou piorada por outros fatores como: anemia, ferro sérico baixo, alterações dos hormônios tiroidianos, uso de drogas, emagrecimento etc.
É muito importante que o problema seja diagnosticado precocemente. O dermatologista é o único profissional capaz de econhecer o tipo
Esses casos, em geral, eram iniciais, sendo disfarçados pelo tipo de penteado. Nos casos iniciais, as mulheres não percebem e não se queixam, pois há rarefação muito discreta.
Sabe-se que existe predisposição hereditária para a calvície desenvolver-se. No entanto, o tipo de herança não está bem esclarecido. Acredita-se que haja herança poligênica (vários genes envolvidos) com expressão variável.
Além da hereditariedade, os hormônios masculinos também são responsáveis pelo desenvolvimento da calvície feminina e masculina.
A mulher é particularmente suscetível à perda de cabelos devido a variações hormonais. Sendo assim, é frequente o iníncio da calvície após o parto, pré-menopausa e descontinuação da pílula anticoncepcional.
Os andrógenos (hormônios masculinos) têm receptores específicos no folículo capilar que, após serem preenchidos, iniciam a reação intracelular, envolvendo o DNA e desencadeando a calvície com níveis de hormônios masculinos normais.

de queda e tratar adequadamente
. Existem medicamentos específicos para a calvície, e vitaminas genéricas não resolvem o problema.
Tratamento para Calvície Feminina
A alopecia androgenética feminina conta com um maior número de recursos para seu tratamento do que a calvície masculina. Isso ocorre porque, além dos recursos em comum, nas mulheres podem ser empregadas substâncias neutralizadoras dos hormônios masculinos, como os antiandrógenos.
Convencionalmente, pode-se usar o minoxidil 2% (já aprovado pela FDA para o uso em mulheres). Podem ser utilizadas também várias vitaminas, como piridosina e biotina, e alguns aminoácidos, metionina e cisteína.
Algumas pílulas anticoncepcionais com antiandrógenos também podem ser empregadas para neutralizar os efeitos dos androgênios. Essas drogas têm ação hormonal e precisam ser receitadas e ter o acompanhamento médico.
Podem ser utilizados ainda outros antiandró-genos, que competem com os hormônios masculinos, bloqueando o receptor andróeno e diminuindo a quantidade de hormônio masculino no folículo piloso.
O tratamento da calvício é complexo, depende de um diagnóstico correto e dever ser feito única e exclusivamente pelo dermatologista.