A Queda de Cabelo na Mulher

13/06/2017

A queda de alguns fios ao lavar ou pentear é normal - perdemos cerca de 100 fios por dia. É preciso, sim, prestar atenção quando houver aumento significativo da quantidade de fios que caem. Existem vários fatores envolvidos na queda de cabelos. Albuns são apenas temporários e sazonais, não requerendo muitas preocupações; Outros são relacionados a alterações orgânicas e/ou fisiológicas. A queda também pode ser decorrente de causas genéticas.

As pricipais alterações orgânicas envolvidas na queda de cabelos são: 

  1. Alimentação inadequada, pobre em proteínas, vitaminas e minerais (principalmente dietas restritivas com perda abrupta e intensa de peso);
  2. Anemia;
  3. Febre;
  4. Gravidez e pós-parto;
  5. Cirurgias; 
  6. Medicamentos (anticoncepcionais, antidepressivos, emagrecedores etc...)
  7. Alterações hormonais (endógenas ou exógenas);
  8. Doenças metabólicas, inflamatórias e infecciosas;
  9. Neoplasias (câncer)/
  10. Estresse emocional.

Se o paciente tem familiares (pais, tios, avós etc.) com calvície, é provável que também sofra ou venha a sofrer deste problema. O ideal é procurar um dermatologista para que o mesmo investigue identifique e trate adequadamente cada caso.   Tudo que significa estresse orgânico, o u seja, alteração no funcionamento normal do organismo, como, por exemplo, estresse emocional, pode desencadear sofrimento do folículo piloso e acelerar a passagem da Isso causa o que chamamos de eflúvio telógeno - 

A queda de cabelo é muito frequente na mulher, sendo a causa de sérios problemas emocionais. Esse é um dos principais motivos para a busca de diagnóstico e tratamento precoce. Vamos entender mais como ocorre esse processo...

fase de crescimento capilar anágena (fase de crescimento estável, que dura de 3 a 7 anos, estando 80 a 90% dos folículos nessa fase), para fase telógena (fase de queda, estando 20% dos folículos nessa fase).   

eliminação de cabelos em clava que se segue à precipitação prematura dos flículos anágenos em telógenos. É considerada normal a perda de até 100 fios por dia;  acima disso, recomenda-se investigação.

Em geral, não ocorre descamação, dor ou coceira, e o cabelo cai difusamente, diminuindo o volume total. Xampus, géis, titnturas, permanentes e outros fatores locais não costumam provocar queda acentuada. O ideal é identificar a causa e tratá-la o mais possível. Evitar o uso de produtos caseiros, automedicação e tratamentos alterantivos é o melhor caminho para não piorar ainda mais a situação.

Sempre é preciso identificar e tratar a causa, daí a importância da avaliação de um dermatologista, para que os fatores desencadeantes sejam adequadamente analisados e conduzidos. 

O tratamento é direcionado para o motivo da queda e enbloga:

  • Medicamentos de uso oral e tópicos;
  • Laser;
  • Fotobioestimulação;
  • Suplementação e orientação alimentar e
  • Transplante capilar.

A mulher, ao contrário do que diz a crença popular, também desenvolve a calvície nos seus mais variados graus. A calvície feminina, assim como a masculina, caracteriza-se por derda de cabelos com influência genética e hormonal, sendo por isso chamada de alopecia androgenética. 

Ela determina um processo de longa duração, que provoca miniaturização dos fios de cabelo. 

Processo miniaturização dos fios

O cabelo normal, em média a cada quatro anos, entra em processo de repouso (fase telógena) e queda, retornando com a mesma espessura para durar mais quatro anos. O fio nos indivíduos predispostos à calvície, volta cada vez mais fraco e fino, transformando-se progressivamente em uma penugem. Essa transformação lenta e gradual vai provocando a rarefação capilar.  A prevalência de calvícies nas mulheres varia de 8 a 25% conforme pesquisa de campo. Alguns pesquisadores já demonstraram prevalência de 87% de calvície em mulheres na pré-menopausa. 

Calvíce Feminina

A calvície feminina tem localização diferente daquela do homem. Ela ocorre frenquentemente em toda a região superior do couro cabeludo, mantendo a linha frontal intacta. A mulher tem menos entradas que o homem. A perda também pode ter uma característica mais difusa com o comprometimento e afinamento mais graves dos cabelos. 

A queda de cabelo na mulher pode ser desencadeada ou piorada por outros fatores como: anemia, ferro sérico baixo, alterações dos hormônios tiroidianos, uso de drogas, emagrecimento etc.

É muito importante que o problema seja diagnosticado precocemente.  O dermatologista é o único profissional capaz de econhecer o tipo

Esses casos, em geral, eram iniciais,  sendo disfarçados pelo tipo de penteado. Nos casos iniciais, as mulheres não percebem e não se queixam, pois há rarefação muito discreta.

Sabe-se que existe predisposição hereditária para a calvície desenvolver-se. No entanto, o tipo de herança não está bem esclarecido. Acredita-se que haja herança poligênica (vários genes envolvidos) com expressão variável.

Além da hereditariedade, os hormônios masculinos também são responsáveis pelo desenvolvimento da calvície feminina e masculina.

A mulher é particularmente suscetível à perda de cabelos devido a variações hormonais. Sendo assim, é frequente o iníncio da calvície após o parto, pré-menopausa e descontinuação da pílula anticoncepcional. 

Os andrógenos (hormônios masculinos) têm receptores específicos no folículo capilar que, após serem preenchidos, iniciam a reação intracelular, envolvendo o DNA e desencadeando a calvície com níveis de hormônios masculinos normais.  


de queda e tratar adequadamente . Existem medicamentos específicos para a calvície, e vitaminas genéricas não resolvem o problema. 

Tratamento para Calvície Feminina

A alopecia androgenética feminina conta com um maior número de recursos para seu tratamento do que a calvície masculina. Isso ocorre porque, além dos recursos em comum, nas mulheres podem ser empregadas substâncias neutralizadoras dos hormônios masculinos, como os antiandrógenos. 

Convencionalmente, pode-se usar o minoxidil 2% (já aprovado pela FDA para o uso em mulheres). Podem ser utilizadas também várias vitaminas, como piridosina e biotina, e alguns aminoácidos, metionina e cisteína. 

Algumas pílulas anticoncepcionais com antiandrógenos também podem ser empregadas para neutralizar os efeitos dos androgênios. Essas drogas têm ação hormonal e precisam ser receitadas e ter o acompanhamento médico. 

Podem ser utilizados ainda outros antiandró-genos, que competem com os hormônios masculinos, bloqueando o receptor andróeno e diminuindo a quantidade de hormônio masculino no folículo piloso. 

O tratamento da calvício é complexo, depende de um diagnóstico correto e dever ser feito única e exclusivamente pelo dermatologista.


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